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#Business
30/12//2012
Segundo a Wikipedia, a Geração Y, também
chamada geração do milênio ou geração
da Internet, é um conceito em Sociologia que se refere à corte dos nascidos de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo antecedida pela
Geração X e sucedida pela Geração Z.
Ainda de acordo com a Wikipedia, a Geração Y
desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade
econômica. Os pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores,
encheram-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a autoestima de
seus filhos. Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades,
fazendo tarefas múltiplas. Acostumados a conseguirem o que querem, não se
sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários
ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego
com frequência em busca de oportunidades que ofereçam mais desafios e
crescimento profissional. Uma de suas características atuais é a utilização de
aparelhos de alta tecnologia e de última geração, como smartphones, tablets,
videogames e notebooks.
Mas se engana quem pensa que na Geração Y tudo
são só flores. Nascidos numa época de pós-utopias e modificação de visões
políticas e existenciais, a chamada Geração Y cresceu em meio a um elevado
individualismo e extremada competição. Não são jovens que, em geral, têm a
mesma consciência política das gerações da época contracultural, conclui o
verbete da Wikipedia.
Essas características da Geração Y têm
despertado preocupação de pais e gestores que, sem conhecê-las, tendem a querer
aplicar remédios úteis nas gerações anteriores, mas inócuos (ou até
contraindicados) para esta geração. É preciso, também, entender que a busca da
autorrealização está por trás do comportamento muitas vezes folgado, distraído,
superficial e insubordinado desses jovens concebidos na era digital,
democrática e da ruptura da família tradicional.
Uma pesquisa da Fundação Instituto
de Administração (FIA/USP) revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se
mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do
trabalho é a realização pessoal. Já outro estudo da consultoria americana
Rainmaker Thinking revelou que 56% dos profissionais da Geração Y querem ser
promovidos em um ano. A pressa mostra que eles estão ávidos para testar seus
limites e continuar crescendo na vida profissional e pessoal.
Impulsivos e impacientes, não pensam duas vezes
antes de mudarem de emprego caso não se sintam valorizados ou confortáveis no
ambiente corporativo. Essas decisões são facilitadas pelo fato de terem uma
estrutura de gastos cômoda, já que deixam as casas dos pais cada vez mais
tarde. Por outro lado, a Geração Y aceita a imposição de limites (desde que
muito bem explicados), valoriza a ética e se sente comprometida com a
construção de um mundo melhor.
Como se pode facilmente constatar, não é fácil
para nós, pais e gestores da Geração X, lidar com um jeito de ser e de ver o
mundo tão diferente do nosso. Resta-nos exercitar a sabedoria para entender
como são e aprender a conviver harmonicamente com eles.
Para refletir: “Não fique
esperando ganhar dinheiro com a sua empresa. Faça ela crescer” – André Franken
na #ExpoY
Para ler: "Código Y – Decifrando
a Geração que está mudando o país”, de Marcos Calliari e Alfredo Motta.
Twitter: @jsantana61
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