domingo, 2 de dezembro de 2012

Quem precisa falar inglês?


Jornal da Cidade
Revista da Cidade
#Business
25/11/2012


Sem pestanejar, a melhor resposta para esta pergunta é: quase todo mundo. Pelas mais diferentes razões, o fato é que raras são as pessoas de países cuja língua não seja a inglesa, que não se beneficiariam de algum modo ao dominar o idioma mais importante do mundo contemporâneo.
No mercado de trabalho, dominar um segundo idioma é essencial e quem fala inglês ganha bem mais. É o que mostra uma pesquisa do Grupo Catho feita em todo o país, segundo a qual um profissional com cargo executivo numa corporação e que tem a fluência em inglês pode ganhar até 50% a mais que uma pessoa que exerce a mesma função, mas que não fala o idioma fluentemente. Hoje em dia, falar inglês já não é mais um diferencial profissional, mas um pré-requisito para quem busca as melhores vagas no mercado de trabalho e pensa em crescer profissionalmente.
Mas no quesito fluência no idioma inglês a realidade do nosso país é decepcionante. Os brasileiros apresentam um dos piores desempenhos do mundo ao se comunicar em inglês. De acordo com o EF English Proficiency Index (EF EPI) de 2012, o país está na 46ª posição em um ranking que considera 54 países. Cerca de 1,7 milhão de pessoas foram testadas, 130 mil das quais no Brasil. Os suecos são os mais fluentes em inglês, seguidos pela Dinamarca, Holanda, Finlândia, Noruega, Bélgica, Áustria, Hungria, Alemanha, Polônia e República Checa que também dominam o topo do ranking, todos com "proficiência muito alta" ou "alta" em inglês.
A América Latina tem um desempenho baixo, e o Brasil fica atrás de Argentina (o melhor colocado na região, único com "proficiência moderada" no continente, e em 20º lugar no ranking geral), Uruguai, Peru, Costa Rica, México, Chile, Venezuela, El Salvador e Equador. O relatório do EF EPI ressalta que o chamado analfabetismo funcional – ou seja, a incapacidade de pessoas alfabetizadas entenderem o que está escrito – tem grande influência na posição do Brasil, e constitui-se em um limitador para o aprendizado de línguas, o que explicaria a "proficiência muito baixa".
O inglês é a língua do mundo globalizado, da Internet e das redes sociais, que viabiliza a comunicação com pessoas de outros países e proporciona maior acesso à cultura e ao lazer. Aprender inglês descortina uma imensa gama de oportunidades, experiências e conhecimentos inacessíveis para quem não domina esse idioma.
Se você, caro leitor, ainda não fala inglês, nunca é tarde para começar. Saiba que esse aprendizado depende de um esforço pessoal, mas é uma experiência gratificante e que pode ser prazerosa quando se utiliza um método que seja motivador, dinâmico e focado nas habilidades de comunicação. Seja criterioso na escolha do curso, não aceite turmas com mais de 10 alunos, nem com grandes diferenças de faixas etárias e matricule-se imediatamente!


Para refletir: "Não há nada mais difícil ou perigoso do que tomar a frente na introdução de uma mudança." -- Maquiavel

Para visitar: www.ef.com.br/epi/

Twitter: @jsantana61

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