Jornal da Cidade
Revista da Cidade
#Business
17/02//2013
Não resta dúvidas quanto ao papel da inovação como um dos mais
relevantes fatores de elevação da competitividade da economia, seja de um país,
de um Estado ou de uma localidade. Para se tornarem competitivas, e até para
terem suas sobrevivências asseguradas, as empresas precisam cada vez mais se
atualizar tecnologicamente e adotar perfil inovador na gestão, nos processos e
nos produtos.
Podemos
afirmar, sem medo de errar, que cresce a importância da inovação como fator de
competitividade empresarial, na mesma proporção em que perdem relevância
fatores como incentivos fiscais (marcos legais como a Lei Geral das Micro e
Pequenas Empresas já promoveram forte desoneração tributária) e acesso a
crédito (é crescente a oferta de linhas voltadas para o investimento com ênfase
em micro, pequenos e médios negócios e em formação bruta de capital fixo).
Inovação significa novidade ou renovação. A palavra é derivada do
termo latino innovatio, e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e
que pouco se parece com padrões anteriores. Hoje, a palavra inovação é mais
usada no contexto de ideias e invenções, assim como a exploração econômica relacionada, sendo que inovação é invenção
(ou aperfeiçoamento) que chega no mercado. De acordo com Christopher Freeman, inovação é o processo que inclui as
atividades técnicas, concepção, desenvolvimento e gestão e que resulta na
comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de
novos (ou melhorados) processos.
Inovação
pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, por permitir
ganhos de eficiência em processos, quer produtivos, quer administrativos ou
financeiros, quer na prestação de serviços, potencializando e sendo motor de competitividade. Importante destacar que
inovação não é sinônimo de ineditismo, ou seja, inovar nem sempre significa
fazer algo que ninguém fez antes.
A
inovação é fundamental, pois através dela as organizações tornam-se capazes de
gerar riqueza contínua e, assim manterem-se ou tornarem-se competitivas nos
seus mercados. Contudo, na maioria dos casos, as empresas usam os concorrentes
como base de referência para as suas próprias iniciativas de inovação. Com
isso, as estratégias competitivas tendem a ser muito parecidas dentro de um
mesmo mercado e apenas a empresa que se afasta desse grupo consegue cumprir seu
papel de aumento de competitividade e consequente geração de riqueza. Para que
se crie um ambiente corporativo propício à geração de inovação, é necessário
que os líderes das organizações promovam essa estratégia, sendo que a melhor
forma de o fazer é trabalhar para que os conceitos e estratégias de inovação
sejam assimilados por todos os colaboradores, clientes e fornecedores. Isso provocará
a "contaminação" da cultura organizacional pelo "vírus" da
inovação.
Para
refletir:
Insanidade é fazer
sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.
Rita Mae Brown (frase indevidamente atribuída a Albert Einstein e outros
autores).
Para visitar: www.portalinovacao.mct.gov.br