domingo, 24 de fevereiro de 2013

Inovar é preciso


Jornal da Cidade
Revista da Cidade
#Business
17/02//2013


Não resta dúvidas quanto ao papel da inovação como um dos mais relevantes fatores de elevação da competitividade da economia, seja de um país, de um Estado ou de uma localidade. Para se tornarem competitivas, e até para terem suas sobrevivências asseguradas, as empresas precisam cada vez mais se atualizar tecnologicamente e adotar perfil inovador na gestão, nos processos e nos produtos.
Podemos afirmar, sem medo de errar, que cresce a importância da inovação como fator de competitividade empresarial, na mesma proporção em que perdem relevância fatores como incentivos fiscais (marcos legais como a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas já promoveram forte desoneração tributária) e acesso a crédito (é crescente a oferta de linhas voltadas para o investimento com ênfase em micro, pequenos e médios negócios e em formação bruta de capital fixo).
Inovação significa novidade ou renovação. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Hoje, a palavra inovação é mais usada no contexto de ideias e invenções, assim como a exploração econômica relacionada, sendo que inovação é invenção (ou aperfeiçoamento) que chega no mercado. De acordo com Christopher Freeman, inovação é o processo que inclui as atividades técnicas, concepção, desenvolvimento e gestão e que resulta na comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou melhorados) processos.
Inovação pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, por permitir ganhos de eficiência em processos, quer produtivos, quer administrativos ou financeiros, quer na prestação de serviços, potencializando e sendo motor de competitividade. Importante destacar que inovação não é sinônimo de ineditismo, ou seja, inovar nem sempre significa fazer algo que ninguém fez antes.
A inovação é fundamental, pois através dela as organizações tornam-se capazes de gerar riqueza contínua e, assim manterem-se ou tornarem-se competitivas nos seus mercados. Contudo, na maioria dos casos, as empresas usam os concorrentes como base de referência para as suas próprias iniciativas de inovação. Com isso, as estratégias competitivas tendem a ser muito parecidas dentro de um mesmo mercado e apenas a empresa que se afasta desse grupo consegue cumprir seu papel de aumento de competitividade e consequente geração de riqueza. Para que se crie um ambiente corporativo propício à geração de inovação, é necessário que os líderes das organizações promovam essa estratégia, sendo que a melhor forma de o fazer é trabalhar para que os conceitos e estratégias de inovação sejam assimilados por todos os colaboradores, clientes e fornecedores. Isso provocará a "contaminação" da cultura organizacional pelo "vírus" da inovação.


Para refletir: Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes. Rita Mae Brown (frase indevidamente atribuída a Albert Einstein e outros autores).

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