Jornal da Cidade
Revista da Cidade
#Business
19/05/2013
Uma das
demandas mais recorrentes nas empresas são os pleitos por aumentos salariais,
que terminam por produzir cotidiana preocupação nos gestores, sobretudo de
organizações que não possuem um bem estruturado plano de cargos e salários,
isto é, a imensa maioria.
Invariavelmente, e
mesmo sem um plano de carreira, os gestores atribuem os valores das
remunerações a partir de critérios que, com maior ou menor objetividade,
refletem a realidade do mercado de trabalho e o retorno que cada empregado traz
para a empresa. É tão simples quanto a lógica do "vale quanto pesa".
Ocorre, porém, que em
geral os empregados acreditam que ganham menos do que merecem e costumam se
comparar aos colegas que ganham mais sob um olhar onde predomina a superestima
e, quase sempre, a absoluta ausência de senso crítico. Quando questionado sobre
o que o faria merecer o pretendido aumento, as respostas raramente são
convincentes e fundamentadas em alguma métrica de resutados produzidos.
Há
casos, embora pouco comuns, em que o gestor não reconhece que determinado
empregado merece ganhar mais, e a consequência é perdê-lo para o concorrente ou
corrigir a situação a tempo de evitar que isso ocorra. Nos demais casos, e
quando os pleitos por aumentos se tornam repetitivos, melhor seria procurar
oportunidade em outra empresa, antes que seja dispensado por óbvias razões.
Em
recente artigo sobre o tema, o consultor Welington Moreira, da Caput
Consultoria, ensina o seguinte: "é importante ter em mente que o mercado
paga mais quando há escassez. Assim, se as suas competências e a capacidade de
dar resultados não forem muito acima da maioria dos profissionais disponíveis,
você receberá aquilo que se paga na média. Como você acha que as empresas
arrumam dinheiro para pagar os talentosos? Remunerando menos aqueles que ocupam
posições de mais fácil reposição".
O fato é que aqueles que ganham mais, certamente fazem por onde: são mais dedicados, mais qualificados (e não cansam de buscar mais qualificação), são bons em relações interpessoais, vestem a camisa da empresa, são versáteis (nunca dizem "isso não é atribuição minha"), portanto, estão sempre a postos para ajudar a resolver problemas e, por conta disso tudo, produzem mais e melhores resultados para a organização.
O fato é que aqueles que ganham mais, certamente fazem por onde: são mais dedicados, mais qualificados (e não cansam de buscar mais qualificação), são bons em relações interpessoais, vestem a camisa da empresa, são versáteis (nunca dizem "isso não é atribuição minha"), portanto, estão sempre a postos para ajudar a resolver problemas e, por conta disso tudo, produzem mais e melhores resultados para a organização.
Para quem quer ganhar mais, a atitude
que a sensatez (e o mercado) recomenda é muito simples: faça mais, dedique-se
mais, contribua mais, produza mais, estude mais e, não menos importante, pare
de reclamar!
Para refletir: "O problema
é que, se você não arrisca nada, o risco é ainda maior." -- Erica
Jong
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