Jornal da Cidade
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#Business
03/03/2013
Dando sequência a
textos dedicados a grandes gurus do mundo dos negócios, vamos explorar hoje um
pouco das idéias de Michael Porter, tido como um dos mais influentes pensadores
de gestão empresarial na atualidade. Porter
é professor da Harvard Business School e, para muitos, é o pai das modernas
teorias de administração de empresas. Seu modelo das cinco forças é considerado
um clássico e é ensinado em escolas de administração em todo o mundo.
Michael Eugene
Porter (Ann Arbor, Michigan, 1947) é autor de diversos livros sobre estratégias
de competitividade. Estudou na Universidade de Princeton, onde se licenciou em
Engenharia Mecânica e Aeroespacial. Obteve um MBA e um doutoramento em Economia
empresarial, ambos em Harvard, onde se tornou professor com apenas 26 anos.
Porter foi
consultor de estratégia de muitas empresas norte-americanas e internacionais
e tem um papel ativo na política econômica. Do seu trabalho resultaram
conceitos como a análise de indústrias em torno de cinco forças
competitivas e das três fontes genéricas de vantagem competitiva:
diferenciação, baixo custo e focalização em mercado específico.
Em The
Competitive Advantage of Nations (As vantagens competitivas das nações),
título obviamente alusivo ao conceito clássico de vantagens
comparativas, de David Ricardo, Porter
amplia sua análise, aplicando a mesma lógica das corporações às nações,
lançando o célebre modelo do diamante. Esta pesquisa permitiu-lhe ser consultor
de diversos países.
Apresentado em um
artigo em 1979, o modelo das cinco forças foi a base de seu primeiro livro,
Estratégia Competitiva (Competitive Strategy), hoje na 63ª edição. Vamos
conhecer as 5 Forças Competitivas de Porter:
1. Rivalidade entre os concorrentes: para a maioria
das indústrias, esse é o principal determinante da competitividade do
mercado. Às vezes rivais competem agressivamente, não só em relação ao preço
do produto, como também a inovação, marketing etc.
2. Poder de Negociação dos clientes: os clientes exigem mais
qualidade por um menor preço de bens e serviços, assim jogando os concorrentes
uns contra os outros.
3. Poder de Negociação dos fornecedores: fornecedores de matérias-primas,
componentes e serviços também são uma fonte com poder, por
exemplo, para recusar-se a trabalhar com a empresa ou cobrar preços
excessivamente elevados para recursos únicos.
4. Ameaça de entrada de novos concorrentes: novos concorrentes podem
provocar perda de rentabilidade e por isso é fundamental criar barreiras para
dificultar que "roubem" os melhores clientes, deixando para eles os
piores.
5. Ameaça de produtos substitutos: a existência de produtos (bens e
serviços) que desempenham funções equivalentes ou parecidas é uma condição
básica de barganha que pode afetar as empresas.
Atualmente, Porter
se dedica a estudar as relações entre competição das empresas e o meio
ambiente.
Para refletir: Uma empresa sem estratégia faz qualquer negócio. Michael Porter.
Para ler: Entendendo Michael Porter – O guia essencial da competição e
estratégia. Primeiro resumo conciso e de fácil compreensão do pensamento
revolucionário de Porter.
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