quarta-feira, 20 de novembro de 2013

As idéias de Michael Porter

Jornal da Cidade
Revista da Cidade
#Business
03/03/2013

            Dando sequência a textos dedicados a grandes gurus do mundo dos negócios, vamos explorar hoje um pouco das idéias de Michael Porter, tido como um dos mais influentes pensadores de gestão empresarial na atualidade.  Porter é professor da Harvard Business School e, para muitos, é o pai das modernas teorias de administração de empresas. Seu modelo das cinco forças é considerado um clássico e é ensinado em escolas de administração em todo o mundo.
            Michael Eugene Porter (Ann Arbor, Michigan, 1947) é autor de diversos livros sobre estratégias de competitividade. Estudou na Universidade de Princeton, onde se licenciou em Engenharia Mecânica e Aeroespacial. Obteve um MBA e um doutoramento em Economia empresarial, ambos em Harvard, onde se tornou professor com apenas 26 anos.
            Porter foi consultor de estratégia de muitas empresas norte-americanas e internacionais e tem um papel ativo na política econômica. Do seu trabalho resultaram conceitos como a análise de indústrias em torno de cinco forças competitivas e das três fontes genéricas de vantagem competitiva: diferenciação, baixo custo e focalização em mercado específico.
            Em The Competitive Advantage of Nations (As vantagens competitivas das nações), título obviamente alusivo ao conceito clássico de vantagens comparativas, de David Ricardo, Porter amplia sua análise, aplicando a mesma lógica das corporações às nações, lançando o célebre modelo do diamante. Esta pesquisa permitiu-lhe ser consultor de diversos países.
            Apresentado em um artigo em 1979, o modelo das cinco forças foi a base de seu primeiro livro, Estratégia Competitiva (Competitive Strategy), hoje na 63ª edição. Vamos conhecer as 5 Forças Competitivas de Porter:
1. Rivalidade entre os concorrentes: para a maioria das indústrias, esse é o principal determinante da competitividade do mercado. Às vezes rivais competem agressivamente, não só em relação ao preço do produto, como também a inovação, marketing etc.
2. Poder de Negociação dos clientes: os clientes exigem mais qualidade por um menor preço de bens e serviços, assim jogando os concorrentes uns contra os outros.
3. Poder de Negociação dos fornecedores: fornecedores de matérias-primas, componentes e serviços também são uma fonte com poder, por exemplo, para recusar-se a trabalhar com a empresa ou cobrar preços excessivamente elevados para recursos únicos.
4. Ameaça de entrada de novos concorrentes: novos concorrentes podem provocar perda de rentabilidade e por isso é fundamental criar barreiras para dificultar que "roubem" os melhores clientes, deixando para eles os piores.
5. Ameaça de produtos substitutos: a existência de produtos (bens e serviços) que desempenham funções equivalentes ou parecidas é uma condição básica de barganha que pode afetar as empresas.
            Atualmente, Porter se dedica a estudar as relações entre competição das empresas e o meio ambiente.


Para refletir: Uma empresa sem estratégia faz qualquer negócio. Michael Porter.

Para ler: Entendendo Michael Porter – O guia essencial da competição e estratégia. Primeiro resumo conciso e de fácil compreensão do pensamento revolucionário de Porter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário