Jornal da Cidade
Revista da Cidade
#Business
24/02/2013
Todas as evidências apontam para o crescimento
contínuo dos níveis de stress das pessoas, sobretudo aquele produzido pelo
trabalho. Paradoxalmente, as facilidades decorrentes dos avanços tecnológicos
têm feito com que trabalhemos mais e, por via de consequência, dediquemos menos
tempo ao lazer e à qualidade de vida.
No
artigo "O preço do sobrepeso e da obesidade para pessoas e empresas",
de Silvia Araújo, publicado no portal rh.com.br, a autora chama a atenção para
o fato de que as empresas investem no intelecto de seus talentos,
descuidando-se da saúde e da qualidade de vida. O retorno pode aparecer azul em
curto prazo, mas será vermelho em longo prazo. O preço a pagar é pesado demais
para celebrações: a conta é cobrada com altos juros para o profissional, a
empresa, a família e a sociedade.
Mas
afinal, onde está o risco? Silvia Araújo responde: profissionais brilhantes em
curto prazo e seres humanos vulneráveis emocionalmente e obesos, em médio e em
longo prazo. E a saúde, "o bem mais precioso", fragilmente a
gritar por socorro. Um ser humano saudável não se faz de corpo ou mente, mas da
harmonia entre ambos, pois o corpo e a mente formam um único sistema. Separar
um do outro é desastroso e fora da ecologia humana.
A
autora prossegue: a fórmula alimentação saudável + atividade física é simples
demais para ser aplicada por muitas pessoas inteligentes. Cuidar da saúde
das pessoas também é uma ação estratégica e isso já é evidenciado por muitas
organizações que investem na melhoria da qualidade de vida dos seus
colaboradores. É a forma e não a fórmula de como lidamos com a tríade corpo,
mente e emoções que define o rumo dos resultados e a sustentação deles.
Em
outro artigo no mesmo portal, "10 ações sociais que beneficiam os
colaboradores", de Patrícia Bispo, constam algumas iniciativas que seguem
na direção da qualidade de vida no trabalho. Em uma delas a autora escreve: A
saúde dos funcionários vai bem? Qual a relação entre o índice de absenteísmo da
sua empresa e os possíveis problemas de saúde que seus colaboradores podem
enfrentar nesse exato momento? Sempre que possível, promova palestras, utilize
os canais de comunicação para lembrar as pessoas sobre o perigo de problemas
que afetam milhares de indivíduos como, por exemplo, pressão alta e diabetes.
Em
seguida, Patrícia Bispo defende que conscientizar os colaboradores de que o
importante é ter saúde também significa promover uma importante ação social.
Por isso, estimule a prática de exercícios físicos, promova campeonatos
internos, pois além de ajudar as pessoas a perderem aqueles quilinhos a mais,
também haverá uma rica contribuição para a integração e o lazer de quem faz
parte da empresa.
De
qualquer modo, caro leitor, não espere por iniciativas da empresa. Antecipe-se
e comece logo, imediatamente, a cuidar da sua qualidade de vida, que deve
começar procurando um médico para um check-up e seguindo suas orientações
quanto a reeducação alimentar e atividade física.
Para
refletir:
Nem todas as empresas precisam investir em
qualidade de vida, promoção de saúde ou coisa parecida. Só aquelas que querem
ser competitivas no século XXI. Robert Karch.
Para visitar: www.rh.com.br
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